O MURO (DO TEMPO) DEVORADOR - ÁUDIO-LIVRO E PDF
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AO FIM DESTE ANÚNCIO, ESCUTE ALGUNS TRECHOS EM ÁUDIO DA OBRA!





Na cidade interiorana de São Pedro do Sul, Rio Grande do Sul, o escritor Dan Tell envolve um dos seus habitantes em um conto-poema tendo como tema a pressa, a ansiedade e o tempo.
Carlos Helmuth propõe ao seu vizinho construir um muro entre as duas casas; e este trabalho acabará por trazer ao seu ajudante recordações, fantasmas do passado, velhos vampiros da dor e da pressa, reiniciando-se uma batalha que já se acreditava vencida contra uma corrida da alma, ansiosa e sem fim.
O escritor Dan Tell nos faz entrar diretamente na mente e emoções do personagem central, fazendo-nos entender como situações da vida provocam marcas profundas no ser, programando o corpo com enorme pressa e ansiedade, que muitas vezes sem que se perceba acabam causando uma morte lenta, fazendo-nos perder o precioso tempo de nossa própria vida.
Já no início a história nos revela que mesmo na aparente calma de uma cidade pequena a ansiedade corre solta nas mais diversas situações; e às vezes vem disfarçada mesmo de virtude. Na praça central da cidade, acima do topo da Igreja, apenas a estátua de São Pedro apóstolo permanece inalterável em sua calma e segurança de pedra, proclamando em silêncio que cada um tome posse de sua vida. Em toda a sua postura a estátua revela incansavelmente uma lição preciosa sobre o tempo. Mas poucos são os que percebem. Quem mais ouvirá a decisiva mensagem? Talvez você?

Trecho da obra:

Éverson sai para fora, para o pátio e respira o ar silencioso da tarde; sua casa de madeira, uma das últimas daquela rua de chão batido que termina sem oferecer saída em uma cerca além da qual, apenas campo e mato. Distanciada a umas três quadras abaixo do centro da cidade, a vizinhança oferece uma aparência muito quieta e tranquila, contudo enganosa, pois a presença de árvores e da natureza mais próxima por si só não basta para manter afastadas as perturbações do espírito. Ainda assim, Éverson preferia aquele lugar mais afastado, que de qualquer modo favorecia seu trabalho espiritual, ajudando-o a se concentrar, pelo menos enquanto o casal da casa à esquerda não irrompia em gritos e brigas e intermináveis reclamações. Ou enquanto fatos inesperados não aconteciam, como as sirenes vermelhas e gritantes que invadiram a rua semana passada; na casa em frente, uma cena espantosamente retirada da TV: policiais vociferando “Alto!”, “Parado aí!”, pessoas presas abruptamente...

Apesar dessas ou de outras bombas, ou de quaisquer problemas que explodissem ao seu redor, Éverson sabia que devia manter aquele ser terrível, a ansiedade, longe ou no mínimo sob controle.

Nada fácil era, porém, manter sempre o espírito calmo e equilibrado. Pois as situações e coisas ao redor tentam de um modo ou outro devorar as almas. Ou seria melhor dizer que algo obscuro e secreto tenta devorar as pessoas, aproveitando-se das coisas ao redor? Éversom sabia desta verdade, que os vampiros sempre rondam, tentando atrair de novo a vítima de sangue quente que há muito já escapou de seus domínios. Sim. Os vampiros insaciáveis dos filmes realmente existiam, e existiam na forma de ideias que conspiravam na cabeça das pessoas, sugando-lhes as forças, fazendo-as esgotarem-se durante sua vida...